93. Persépolis – volume 1

Marjane Satrapi, 80p.

Persépolis 1A introdução deste livro faz um resumão sobre a história persa. Conta como ocorreu a revolução do Irã a partir de 1979 quando o véu passou a ser obrigatório, e as escolas mistas e bilíngues deixaram de existir. Início da Revolução Cultural? Aí me pergunto: revolução o quê? Cultural? Onde?

Trata-se de uma história em quadrinhos muito premiada. São quatro volumes caros e, em minhas andanças, consegui dois em promoção, este, o primeiro, e o quarto.

Ao ler, comecei a me perder na história secular e “bota secular” nisto, deste País que parece incrível! E que, neste momento, está em revolução…. de novo?!?!?! Tanto que os planos iniciais para o próximo ano nas férias, seria Irã.

Hoje (já estamos em fevereiro do próximo ano), não há condições de eu encarar a viagem e tive que montar outro roteiro por outros destinos, porque uhulllll, as férias estão chegando!

Bem interessante. Bem legal. Vocês vão curtir!!!!

92. A máquina do tempo

H.G.Wells, 126p.

Demorei para me dedicar a esta obra. Abria o livro e via aqueles parágrafos sem fim e desanimava. A formatação da obra é o primeiro passo para o meu interesse. Quando vejo uma capa que me chama a atenção, me dirijo a ela, se houver um título interessante e a formatação interna for daquelas agradáveis, certeza que será forte candidato ao meu carrinho. Por isso gosto tanto de manusear uma obra antes de adquiri-la. Por isso é tão importante ir a livrarias e sebos e não ficar apenas no virtual. E, claro, cada leitor tem seu estilo, seu gosto. a máquina do tempo

Outro dia ouvi uma consumidora em uma livraria abrir um exemplar e logo o descartar alegando que ela não conseguia ler exemplares cujas páginas fossem brancas, sabe aquele branco alvejado? Era assim! Cada um com suas limitações!

Eu, se vejo letrinhas minúsculas, capítulos sem fim, parágrafos que ocupam páginas e páginas, ou aquelas encadernações que temos que fazer força para manter o livro aberto, desanimo.

Mas, vamos a este livro?!?! Rs…

No livro de Wells, primeira parada em 8.002.701 d.C. onde os animais estavam extintos e o mundo era essencialmente vegetariano com novas espécies de flores e frutos, em um mundo arruinado. Será?

Na verdade, o trabalho de aprimorar as condições de vida havia chegado a um clímax. Um triunfo da Humanidade. Coisas que hoje são sonhos se tornaram realidade. O ar não tinha mosquitos, a terra sem ervas daninhas, todo local com frutas e flores. Medicina preventiva cumprida, pois não havia doenças. Triunfos sociais! Sem sinal de conflito, a humanidade estava aparentemente bem!

Mas, a verdade, claro, é bem outra e há uma luta entre os seres do Mundo Superior e os que vivem no Mundo Inferior que têm medo do fogo e da luz, que por sinal, nenhum deles conhece.

Também há a parte crítica social. Os habitantes do Mundo Inferior consomem os do Mundo Superior que vivem dias agradáveis, sem inimigos, sem precaução. Sabe gado?!?! Então… a mesma coisa. Um animal em perfeita harmonia com o seu ambiente, sendo assim um mecanismo perfeito. Nota-se que a natureza não chama a inteligência até que o hábito e os instintos se tornem inúteis. Não há inteligência onde não há mudança ou necessidade de mudança.

Aí…. lá vem história!

Eu não li sobre o livro antes de encará-lo, apenas o escolhi pelo autor e título. Claro que criei expectativa de um futuro, de um tempo cheio de coisas novas e visionárias, ou um passado explicativo e, claro, nada disso aconteceu.

Apareceu uma obra estranha, com uma trama estranha, em um futuro estranho, que não me cativou.

Fico triste quando isso acontece e quando acontece, a obra acaba por não render e a leitura se torna morosa.

É um clássico, é uma obra super bem criticada, e etc, etc. Eu li. Ponto. Deixo as conclusões para cada um que a encarar!

91. Se eu fosse chão

Se eu fosse chãoNuno Camarneiro, 127p.

Cada quarto é um conto curto. E as histórias ocorrem em três épocas distintas em quartos de um grande hotel. Há personagens de todas as formas: diplomatas, viúvas, políticos, atores, crianças, recém-casados, prostitutas, homens, mulheres, etc.

A maioria dos contos não me interessou ou me prendeu. Li por inércia, porque o livro estava em minhas mãos. Algumas poucas vezes me vi entre as personagens e segui.

Apesar de curto e simples, como a leitura não me prendeu, logicamente que foi bem longa, sem rendimento, mas com você pode ser diferente e você pode curtir a aventura pelos quartos do Palace Hotel!!!