67. Adeus, minha querida

Raymond Chandler, 310p. Adeus, minha querida

Um dos presentes de aniversário deste ano, de um amigo literário. Ele quem positivamente me apontou esse autor e eu tinha entre as prateleiras um livro dele, mas acabei não conseguindo ler. Com ese presente, sem mais desculpas, Raymond Chandler e o detetive Philip Marlowe entraram no meu acervo literário.

A editora deste exemplar é a minha queridinha Alfaguara, portanto ótima diagramação. Sempre livros de qualidade.

“Tudo o que é escrito com vitalidade exprime essa vitalidade; não existem assuntos chatos, existem apenas mentes chatas. Todo homem, quando lê, foge de alguma outra coisa para se refugiar na página impressa; a qualidade desses sonhos pode ser questionada, mas a produção deles tornou-se uma necessidade funcional. Todo homem precisa fugir num certo momento à cadência mortal dos seus pensamentos íntimos. Faz parte do processo da vida entre seres pensantes.”

O protagonista, Marlowe é cínico e mulherengo. Com seu estilo, vive um dia de cada vez, mais me pareceu um anti-herói que qualquer outra coisa.

Nesta trama, o detetive segue uma pista falsa e dá de cara com um segurança de entrada de bar, um ex-presidiário que está atrás de sua amante e lá vai Marlowe ajudar. O grandalhão segurança está disposto a tudo para encontrar sua musa, uma cantora de cabaré. O investigador acaba se encontrando em meio a chantagens e assassinato, charlatões e videntes, violência e corrupção.

O autor é um dos preferidos do meu amigo literário. Não fez minha cabeça. Talvez eu ainda tenha que ler mais Raymond Chandler para entrar no universo literário policial de Marlowe. Mas, obviamente que valeu a pena conhecê-lo.

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