Damien Lewis, 270p.
A história real da cadela que virou heroína na Segunda Guerra Mundial.
Nem só de Auschwitz, nazistas, campos de concentração, massacres, foi feita a II Guerra, meu tema recorrente ultimamente, mas também por personagens heroicos como a Judy, uma pointer inglesa que viveu muitas aventuras e serviu de alegria a muitas pessoas pois, além de companheira de muitos, ela ainda conseguiu salvar muitas vidas com seu alarde e/ou com sua astúcia.
Ela foi mascote de duas canhoneiras britânicas do rio Yangtzé e acabou prisioneira em campos de guerra no norte da Sumatra. Aí veio a pergunta: como é que ninguém a matou para saciar a própria fome? Sim, época onde qualquer espécie que se mexesse ia para a panela, não?
E ainda o que mais me intriga: como é que o autor conseguiu reunir tanta informação sobre um animal que viveu a II Guerra? Isso, para mim, se chama determinação ou seria teimosia?!?! E merece toda a minha admiração.
Sei que graças à obsessão do Sr. Lewis em contar essa história, acabei com “Judy” nas mãos e vivenciei ao lado dela seus anos de guerra.
Ao longo da leitura as peripécias e os eventos que eles passaram parecem uma grande ficção. Houve momentos em que realmente não acreditei no que estava lendo mas, tenho que crer que o autor tentou ser o mais verossímil possível.
Valeu guerreira Judy!!!